Tássia Reis cantou com as crianças os temas falam do mar, como a Suíte do Pescador, de Dorival Caymme.
Enquanto varria a rua nos arredores da arena montada para a Caravana do Esporte e a Caravana das Artes, a trabalhadora do serviço de limpeza de São Sebastião cantarolava junto com o som que emanava da tenda das Artes.
“Minha jangada vai sair pro mar Vou trabalhar, meu bem querer”
O coro das crianças cantando com os professores envolvia a todos. Assim é a arte! Ela se espalha em São Sebastião valorizando a cultura caiçara, os saberes de um povo e tudo aquilo que forma o caráter de uma comunidade. A Caravana valoriza a identidade e as raízes dos lugares onde desenvolve a ação. Pois nosso país é diverso e nossa diversidade é linda.
Pudemos notar toda a beleza e força nas palavras de Tássia Reis, que subiu ao palco no Sarau Caravana para cantar e preencher todos os cantos da tenda com sua voz marcante. É na voz que ela coloca a força de seus sonhos e mostra o que não deveria sequer precisar de provação.
Tássia afirmou que já fora desacreditada por ser mulher e negra na mesma sentença. Porém foi descobrindo sua força, capacidade e beleza, que não passavam pelas revistas e padrões sociais, nem por isso deixava de existir. Aplausos. A cantora ganhou muitos e acalorados aplausos, sobretudo de um quarteto de adolescentes que a esperou até o encerramento das apresentações para uma foto, um abraço e um obrigado. Certamente, o grupo de jovens saiu transformado. Ela também.
Tássia Reis se juntou ao atleta Diogo Silva no taekwondo e se divertiu feito criança.
“Estava achando que tinha treze anos de novo”, afirmou Tássia Reis ainda sem folego depois de uma aula de taekwonde educacional com o atleta olímpico Diogo Silva. “Através do esporte eu tive meu primeiro contato com o corpo, de descobrir que ele tem muitas possibilidades de movimento”, comentou menos ofegante.
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