É com poemas que os professores pensam o movimento da dança e as artes de integram.
Imagina uma dança com o tema literatura. É assim, com artes integradas, que o Instituto Mpumalanga trabalha mais um aprimoramento nas artes educacionais na Formação Continuada Viva com Arte, em São Sebastião.
“Fizemos a construção da escrita corporal. Eles mostraram como eles se chamavam através do corpo, fazendo uma referência das dobraduras do papel sendo as articulações corporais. A gente aqueceu o corpo trazendo essa imagem do papel”, contou a professor Rita Lagrota.
O trabalho corporal ajuda os alunos a ganharem mais confiança e usarem corpo na expressão de palavras e ideias. A imersão é tamanha que eles se sentem prontos para um novo desafio: incorporar um poema.
“O corpo foi ganhando uma potência. O corpo foi deixando de ter a voz e sendo falado pelo apenas pelo corpo. A partir daí a gente começa a falar o poema só com o corpo, só através do movimento e usando com isso o espaço, o ritmo e os elementos aprendidos”, acrescenta a professora.
A construção é coletiva nos grupos de atividade.
“Então, eles criaram poemas lindíssimos também. Agora eles estão criando uma performance para a gente juntar, porque é sempre essa a ideia da metodologia do Mpumalanga, partindo de música, corpo e a palavra”, completou Alexandra Pericão, que conduziu uma das turmas nesta quarta-feira.
A Formação Continuada Viva com Arte em São Sebastião promove outros encontros nesta semana para trabalhar a arte educacional. Os professores da cidade seguem empenhados, sobretudo após a confirmação de mais uma edição da Caravana das Artes e da Caravana do Esporte em São Sebastião, na região de Boiçucanga, nos dias 6, 7 e 8 de dezembro.
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