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Foto do escritorInstituto Mpumalanga

QUEM AMA, EDUCA. QUEM EDUCA, AMA

Amar e educar. Educar amando. Verbos e valores da essência que molda os educadores da Caravana das Artes e da Caravana do Esporte. Estar, ensinar, compartilhar, aprender e vivenciar o ser criança é o combustível desses professores e professoras que enxergam em cada jovem e criança a esperança de um futuro mais humano. Hoje, Dia das Crianças, nossa time celebra palavras em forma de poema, imagens, e música para agradecer aos grandes responsáveis pela missão de cada um ali: vocês, nossa crianças!

Mexa e mexa !!!!!!!

Ah! Nasceu Sou pai! Eu a mãe! Ah! Eu o avô, avó, irmão, irmã, a prima. Ah! Que criança linda! E como traz Felicidade a família! Uma criança brinca! Envelhecermos apenas quando deixarmos do brincar. Uma criança em sua mais pura Energia é um mosaico colorido de sorrisos que atravessa nossos olhares, nossos sentidos, trazendo em si, sua mais pura inocência, um engenho da substância da criação: a Alegria. Uma criança brinca, não desqualifica. Uma criança movimenta, não cria distância a experimentação, mas sim tece em seus brinquedos as parcerias no conhecer o outro é o mundo. Percebe o mundo que a cerca e convida-a para seu espaço, para seu laço, laço afetivo do amor. Uma criança conjuga verbos em movimentos com a Natureza, a mais nobre das leituras dos bem-te-vis. Não deseja o mal-te-vi. Apenas retorna em si seu desejo de continuidade extenuante do Viver. E saúda: Viva à criança em cada um de nossos singelos olhares. Vivam em nós às crianças!!!!!!

Professor Anton Zacharkow – Caravana das Artes

Professor de teatro,  formado pela Escola de Arte Dramática. Desenvolveu estudos de teatro em Bertolt Brecht na Alemanha. Atualmente estuda filosofia em Nietzsche, Deleuze e Spinoza.

“Há um tempo em que temos tempo apenas de ser criança: tempo de preparar o grande casamento da Dona Lagartixa com o Senhor Grilo; de acreditar que o guarda-roupa pode virar um elevador mágico que nos leve pra algum mundo encantado; de inventar letras de músicas estranhas cujos significados não nos importa encontrar; de dançar em todas as filas do mundo,  principalmente nas do supermercado; de perguntar incessantemente “o que é isso?”, “o que é aquilo?”, “onde?”, “como?”. “por quê?”… Tempo de se permitir assumir o simples “eu não sei”.

Talvez esse tempo, como já disse o poeta, seja justamente aquele que jamais escorre pelos grãos da ampulheta. Não porque congelou ou morreu, mas porque vem carregado de tantos sons, tantos cheiros, tantas cores, sabores e texturas, que não se incomoda de se sentar tranquila e sorrateiramente sobre o colo do outro tempo, aquele em que teimamos nos tornar adultos, para se levantar afoito toda vez que uma bola rolar, um pião girar, uma história nos encantar ou outra criança, tenha ela a idade que tiver (Oito? Oitenta?) nos chamar pra brincar.

É este o tempo que eu quero acalentar, sempre.”

Professora Alexandra Pericão – Caravana das Artes

Escritora, colecionadora e contadora de histórias daqui e dacolá.

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