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Foto do escritorInstituto Mpumalanga

Variedades de ritmos mostram múltiplas culturas brasileiras

A música é uma das mais conhecidas formas de expressão cultural. A melodia de uma rabeca ou o batuque de um tamborim tem algo a dizer sobre uma comunidade. Se misturados, eles entoam sonoridade complexa, porém harmoniosa. É a expressão de uma cultura, que carrega nas notas a identidade de um povo.


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O tema da festa da Guarda do Congado de Padre Pinto, no município mineiro de Caxambu, é Nossa Senhora do Rosário, para quem são direcionadas as homenagens. (Foto | Célia Santos)


Para o professor  do Instituto Mpumalanga, Ossimar Franco, as manifestações culturais carregam nossa maneira de ler e dialogar com o mundo. Elas são ferramentas poderosas de aproximação da realidade e de autoconhecimento. Trazem a nossa historia, hereditariedades e saberes que nos fortalecem diante de um mundo cada vez mais globalizado. A educação que desconsidera a realidade cultural e suas manifestações corre riscos de não realizar eficientemente o seu papel.


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Os índios de Vila Velha, no Espírito Santo, mantém a tradição das bandas de congo. As batidas são acompanhadas de uma dança típica. (Foto | Célia Santos)


Assim como a sociedade vive em constante mutação, a música também sofre suas influências. Sementes musicais se misturam, germinam novos ritmos. O Brasil, com sua vasta extensão territorial e multifacetadas culturas, é solo fértil para o nascimento de novos gêneros musicais. É por meio dessa expressão que podemos conhecer mais sobre nossas raízes e descobrir os acordes de nosso futuro.


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A aldeia indígena dos Xokó, da cidade de Porto da Folha, em Sergipe, é a única remanescente do estado. (Foto | Célia Santos)


“Quando falamos em tradição e identidade, é imprescindível a conservação das manifestações culturais porque elas traduzem, costumes, saberes, sabores, valores estéticos e éticos, que serão potencializados em “fazeres” futuros, reproduzidos e ressignificados, como novos alimentos da cultura desse povo, desse lugar”, explica Kity Canário, professora do Instituto Mpumalanga, sobre as manifestações como parte integrante da vida da comunidade.

Ao longo das inúmeras viagens pelo interior do país, a Caravana das Artes descobriu muitas dessas culturas, cuja música é uma alternativa de manifestação. Confira a seleção de fotos que retrata um pouco da diversidade musical brasileira.

Caxambu – MG


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Figurino colorido e uma variedade de pandeiros fazem parte do Congado. A música tem influência das culturas afro-brasileiras. (Foto | Célia Santos)



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A dança do Congado acompanha a batida da música. Segundo o folclore local, os movimentos encenam a coroação do rei do Congo. (Foto | Célia Santos)



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A tradição é mantida pelos mais jovens. (Foto | Célia Santos)


Vila Velhas – ES


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A música associa os sons de tambores, bumbos e das casacas. (Foto | Célia Santos)



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A casaca é um instrumento similar ao reco-reco, porém se característica pela escultura de cabeça na parte superior. Os trilhos ao longo da madeira produzem o som em atrito com uma vareta. (Foto | Célia Santos)


União dos Palmares – AL


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Dança, estilo e ritmo o hip-hop é uma manifestação cultural que se iniciou nas periferias e alcançou todo o Brasil. Em União dos Palmares, no estado de Alagoas, Kiko (na foto) se destacou no estilo da sua dança e é o atual campeão brasileiro de break. (Foto | Célia Santos)



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Grupo Quilombrothers reúne jovens e crianças por meio da cultura do hip-hop. (Foto | Célia Santos)


Nazaré da Mata – PE


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Em Nazaré da Mata, Pernambuco, o Maracatu Rural é uma tradição nascida nos canaviais de cana de açúcar. Entre os personagens da dança o destaque é para o caboclo de lança, figura importante na coreografia do ritmo do maracatu do baque solto. (Foto | Célia Santos)



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O Grupo Maracatu Cambinda Brasileira, fundado em 1918, é o mais antigo em atividade no país. Suas músicas cantam as marchas e o samba do baque solto. (Foto | Célia Santos)


Porto da Folha – SE


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O toré é uma dança tradicional dos Xokó alusiva à alegria e à coragem de um povo guerreiro que lutou pela regulamentação de sua terra por mais de trinta anos. (Foto | Célia Santos)



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Cacique Bá, da aldeia indígena Xokó, é quem conduz o canto e a dança do toré. (Foto | Célia Santos)


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